“INQUIETAÇÃO”. Assim se designa a exposição de pintura da arquiteta e “artista autodidata” (como se define), Maria Papa, que pode ser vista na Galeria Municipal de Exposições Palácio Quinta da Piedade até ao dia 15 de janeiro.
A exposição dá a conhecer o trabalho dos últimos três anos da artista, através do qual Maria procura “confrontar o real estático com o abstrato agitado”.
Nas suas obras utiliza grafite, carvão, aguarela e acrílico, que se traduzem em diferentes combinações de linhas e manchas.
Para Maria, o desafio é “decompor a figura humana, sujar as mãos de carvão e, através de mínimas manchas, captar emoções mais fortes e intensas”.
Para melhor compreensão do que na exposição irá encontrar, a artista deixa um conselho “é preciso aproximar e abrandar o olhar”. Isto porque, como explica, “aquilo que à primeira vista parece sujo e sombrio acaba por esconder luz. A suavidade do carvão é sobreposta à dureza do acrílico e ambas conduzem a movimentos transcendentes”.
Esta é a terceira exposição individual da Maria Papa, 29 anos, residente na Póvoa de Santa Iria.
Divulga a experiência do bairro com os seus amigos, familiares e conhecidos enquanto faz parte de um projeto em crescimento, um ponto de viragem para a cidade e comunidade.
