Há dias, semanas e até meses, que passam sem que se dê conta, em jeito “piloto automático”.
As horas são repletas de tarefas e a agitação dos compromissos e das rotinas fazem andar mais depressa quem, mais do que nunca, precisa: parar, respirar, ter tempo.

Se este cenário é familiar para si, temos boas notícias: na Póvoa de Santa Iria há um aliado para o equilíbrio físico e mental, as aulas de Yoga da professora INÊS ZORRO.

Ao ar livre, no GINÁSIO DA QUINTA DA PIEDADE, em casa, ou como acontece muitas vezes, no passeio ribeirinho da Póvoa, Inês transmite os seus ensinamentos através de uma voz muito caraterística e em sintonia com o contexto: firme, serena, clara, que embala qualquer um que estenda o tapete e nele execute as posturas de Yoga que ensina.

Na Póvoa, são já muitos os que nela confiam e “se deixam embalar”. Neste momento, são 50 os alunos que relaxam nas aulas de Yoga da Inês Zorro. Os números aumentam quando as aulas são abertas ao público, na localidade. Nesse caso, por exemplo, já aconteceu haver uma aula com 170 alunos. Aconteceu aqui, na frente Ribeirinha.

Este é, sem dúvida, um lugar especial para Inês.

“Trago os meus alunos para este sítio porque o contacto com a natureza é muito importante. Nesta zona ouvem-se as aves tão caraterísticas da zona, ouve-se a água, sentem-se os cheiros da terra”.

Inês aproveita realmente esta zona, houve até já oportunidade para realizar aulas de Yoga ao Luar. Mas também há outros ambientes onde as aulas podem acontecer – mais reservados, se preferir -, desde há 5 anos que oferece a opção de aulas privadas.

A atenção dada aos seus alunos, nos diferentes contextos, é uma constante. Esta é, aliás, umas das grandes particularidades das suas aulas: o cuidado com a individualidade.

A prova? A Inês sabe o nome de cada um dos seus alunos e, diz-nos, reconhece os seus temperamentos e o que os distingue.

“Há pessoas que acompanho há 20 anos. Vejo a sua evolução, o crescimento e as diferenças em aula e na vida delas. E elas voltam, é este o melhor “feedback” que posso ter das minhas aulas. Não precisam que me digam, observo-as.”, comenta.

O sucesso das suas aulas mede-se também por outras particularidades. Entre as várias justificações para que o nome “Inês Zorro” e as “aulas de Yoga da Inês” sejam tão conhecidos na zona, há uma que parece ser evidente: a ligação à professora e às suas aulas não terminam naquela hora, estendem-se para os diferentes contextos da vida de todos os que a praticam.

“O que pretendo é providenciar um género de ‘caixinha de ferramentas’ que possa ajudar os meus alunos. Preparo-a – juntamente com eles -, para que a levem para fora do tapete de Yoga e para que possam recorrer a ela no seu dia-a-dia. Sempre respeitando o espaço e o tempo de cada um”, explica Inês.

Dessa “caixinha de ferramentas” fazem parte as técnicas de respiração, meditação, alongamentos e algo que nunca é descurado, as reflexões que traz sobre diferentes assuntos, baseadas na sua experiência e vivências ou em ensinamentos adquiridos por professores que são referências para Inês.

E, partindo das bases do yoga, mais concretamente da posição de relaxamento final, Shavasana, cada aula é um encerrar de um capítulo. “Em cada aula há a morte de episódios, contextos, emoções. Depois de cada aula, cada um renasce”, esclarece.

Professora há mais de 20 anos, Inês aprimora os ensinamentos de Yoga que prepara para os habitantes da Póvoa – e dos residentes em localidades vizinhas que vão de propósito às suas aulas -, todos os dias.

É por isso que quando trocar algumas palavras com ela, provavelmente, nesse momento, a Inês deverá estar a frequentar algum curso (nacional ou internacional) e é também provável que na conversa, alguma citação ou reflexão baseada em fatos históricos surja. No fundo, Inês é uma professora que tem muito gosto em partilhar conhecimento e que também adora ser aluna e “estar em constante descoberta”.

Nas suas aulas, a prática de Yoga não se resumo a um estilo, refere que premeia todas os estilos de Yoga, através da prática do Yoga Postural.

“As pessoas acham que a flexibilidade é um requisito a ter para praticar Yoga. Não é. Até para desmistificar, um jovem de 20 anos pode ter menos flexibilidade do que alguém que venha às minhas aulas e tenha 60. Para que não haja dúvidas: naturalmente o nosso corpo flexiona-se. Flexiona-se em comunhão com a mente”, esclarece.

Para frequentar estas aulas só tem de ter vontade e registar na agenda o momento em que desliga o telefone e o computador e se permite descontrair, sem estímulos externos.

Há pessoas de todas as idades, caraterísticas físicas e ritmos de vida, nestas aulas.

Há pais e filhos, amigos, pessoas individuais, desconhecidos que se tornam bons colegas e amigos fora das aulas. Há estudantes, reformados, executivos.

As aulas são para todos os que queiram aprender com ela e, no fim, relaxar em Shavasana ao som de taças tibetanas.

Tenha tempo e experimente.

Onde encontrar a Inês:
Ginásio Quinta da Piedade
E-mail
Facebook
Instagram: @ineszorroyoga
Youtube