Inês Zorro

Viver com o rio ao fundo e as pessoas sempre perto

INÊS ZORRO é professora de Yoga e vive na Póvoa de Santa Iria há 40 anos. Entre outras paixões, adora escrever, pintar, criar.

Foi ela que criou o ginásio mais antigo da Quinta da Piedade – o reconhecido pelos habitantes “GINÁSIO DA QUINTA DA PIEDADE”.

Inês tem origens alentejanas mas nasceu em Lisboa, no ano 1960. A necessidade de estar próxima da natureza e a preferência por locais que não se enchem de barulhos de luzes e estímulos citadinos, acompanha-a desde sempre e é aqui, na Póvoa, que encontra o equilíbrio.

 

Inês Zorro

 

Da sua casa vê o rio e ouve as aves, algo de que não prescinde. E quando dela sai, sente-se num género de “aldeia mas numa composta cidade”. Conhece os vizinhos e diz bom dia a quem vive mais distante mas com quem se cruza há anos pelas ruas, como conta: “conheço centenas – se calhar mais de 1000 pessoas -, de quem sei o nome.”

Sabe também os cantos da Quintinha de cor, tem memorizado os cheiros da biblioteca e é capaz de sugerir a quem pergunte, quais os melhores locais para espreitar as vistas desafogadas da cidade.

“Esta é uma cidade com caraterísticas específicas e eu tenho uma vivência dentro da cidade particular, diferente da maior parte dos que cá vivem. Vivo aqui com toda uma dinâmica como se fosse uma aldeia.”

Um dos sítios de eleição da Inês é o passeio Ribeirinho.

 

“Sempre foi um sítio que frequentei, porque tem muito potencial. Tem uma extensão enorme. A envolvente da natureza, os percursos que podem ser percorridos, as atividades que podem ali ser feitas (tanto lúdicas como desportivas) … Até mesmo quando só se via mato e era mais difícil lá chegar, já o frequentava. Em contexto COVID-19, ganhou ainda mais força.

Os que ainda não a tinham descoberto ou aproveitado, passaram a fazê-lo e a dar-lhe valor”.

Há mais para viver, na Póvoa de Santa Iria.

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outros testemunhos

Este é um cenário que encanta pequenos e graúdos, como é o caso de Susana Monteiro e da sua filha, Íris Barbosa, de sete anos - a verdadeira exploradora das borboletas da praia dos pescadores, na zona ribeirinha da Póvoa de Santa Iria.
Amo a minha profissão que era a dos meus pais. Não é só uma profissão, é um modo de vida…sinto-me livre. Quando saio da minha casa para ir para o barco, sinto-me feliz … Tenho milhares de histórias para contar.
Pela lente da máquina fotográfica de Zélia Paulo Silva - fotografa não de profissão, mas por paixão -, já foram registadas centenas de embarcações típicas do Tejo, diferentes perspetivas do rio e outros tantos ângulos de aves e de plantas que o envolvem.
Amo a minha profissão que era a dos meus pais. Não é só uma profissão, é um modo de vida…sinto-me livre. Quando saio da minha casa para ir para o barco, sinto-me feliz … Tenho milhares de histórias para contar.
Aos oito anos, Sara Timóteo, escritora a viver há 34 anos na Póvoa de Santa Iria, já escrevia livros e dizia com firmeza que, no futuro, iria ser isso mesmo: escritora e, desta forma, publicar aquelas e outras histórias.
Amo a minha profissão que era a dos meus pais. Não é só uma profissão, é um modo de vida…sinto-me livre. Quando saio da minha casa para ir para o barco, sinto-me feliz … Tenho milhares de histórias para contar.

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